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sábado, 21 de setembro de 2013

Quantas palavras os cachorros entendem?

Quando as crianças aprendem a linguagem, elas começam associando sons a objetos ou a ideias. Por exemplo, se uma criança ouve a palavra “garrafa” toda vez que lhe dão uma garrafa, ela vai acabar aprendendo a conectar o som da palavra ao objeto. Dessa forma, as crianças entendem as palavras antes de aprender a expressá-las. Alguém poderia dizer que o mesmo acontece com os cães. Os cães só não chegam ao próximo passo: falar. Porém, comparar ou não a “compreensão” que um cão tem de uma palavra à compreensão de uma criança é outra história.

A maneira como o bebê aprende a palavra “garrafa” é semelhante, em alguns aspectos, à forma de um cão aprender as palavras. Quando uma criança aprende uma palavra como “lápis” ela associa a palavra ao conceito de um instrumento de escrita em uma variedade de maneiras (chegando a cometer o engano de chamar uma caneta de “lápis” depois de ver alguém usando uma para escrever). Por outro lado, os cães provavelmente aprendem a palavra “caneta” como um som que desencadeia uma resposta: “traga-me a caneta e eu te darei um petisco”, por exemplo.

Como os cães muito provavelmente não compreendem conceitos abstratos, eles não podem entender as palavras que se referem a tais conceitos. Por exemplo, humanos entendem ideias como “amor”, “ódio”, “crenças” e “descuido”.

Essas ideias não são necessariamente relacionadas a um objeto ou a uma ação específica. Ideias que se referem a coisas específicas são chamadas de conceitos concretos. Então, quando dizemos aos cães que os amamos, isso provavelmente não signifique tanto para eles quanto a palavra “petisco”. Algumas pessoas podem dizer que até encontrarmos uma maneira de interpretar a mente de um cão, não poderemos dizer em definitivo se os cães entendem ou não conceitos abstratos. Até onde sabemos, os cães só compreendem palavras que se referem a coisas concretas.

Podemos dizer que os cães entendem a linguagem? Isso depende da definição de linguagem, que é discutível. Se a linguagem indica o processo de comunicar um estímulo particular (uma palavra) para produzir uma determinada reação, então os cães definitivamente compreendem a linguagem. Porém, para muitos linguistas – pessoas que estudam a linguagem – a definição apropriada de linguagem deve ser aprofundada.

Alguns linguistas acreditam que a linguagem precisa de sentenças com sintaxe. A sintaxe se refere à forma com que as palavras se relacionam entre si em uma frase, baseadas em um sistema de regras estruturadas, como a ordem das palavras. Por exemplo, para falantes de inglês, a frase “o cão morde o homem” significa algo diferente de “o homem morde o cão”, apesar de ambas as frases possuírem as mesmas palavras. Seguindo essa definição mais rígida de linguagem, os cães não compreendem linguagem porque não há motivos para acreditar que eles compreendam as frases dessa forma.

Mesmo os bebês podem diferenciar as partes do discurso, como verbos e substantivos, o que um cão provavelmente não consegue. Alguém pode dizer que, se os cães não podem usar a sintaxe como as crianças, então eles não podem realmente entender uma palavra porque eles não entendem como ela se relaciona a outras palavras.

Mas se os cães realmente não podem compreender a linguagem como os humanos, por que eles parecem nos entender tão profundamente? Certos estudos mostram que os cachorros reconhecem os gestos humanos como pistas melhor que outros animais, como os macacos de grande porte. Assim, quando os cães parecem compreender nossas palavras, eles na verdade devem apenas estar lendo a nossa linguagem corporal ou nosso tom de voz.

sábado, 17 de agosto de 2013

Qual a diferença entre baleias e golfinhos?

Baleias e golfinhos são cetáceos, mamíferos exclusivamente aquáticos pertencentes à ordem Cetacea, sendo popularmente conhecidos como botos, baleias e golfinhos.

Botos e golfinhos são odontocetos caracterizados por possuírem dentes e apenas um orifício respiratório (espiráculo), apresentando 72 espécies que estão alocadas em 10 famílias.

Baleias são misticetos caracterizados por não possuírem dentes, mas sim, cerdas bucais e dois orifícios respiratórios, e
stão alocadas em 3 famílias. Aqui no Brasil já foram registradas 8 espécies, dentre elas: Baleia Azul, Baleia Franca, Baleia Jubarte, Baleia Fin, Baleia Minke e Baleia de Bryde.

Você sabia que Orcas, Belugas e Cacholotes não são baleias?
Não! Elas possuem dentes e apenas um espiráculo! Portanto, são golfinhos!

E enquanto a diferença entre botos e golfinhos?
Ambos são Odontoceti, e na verdade, em termos biológicos, não existe diferença entre eles! O que existe, principalmente em caráter regional, é denominar botos aquelas espécies que vivem em água doce, como o Boto-Vermelho da Amazônia!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Histórias das Marcas



Creme Nívea

Foi criado em dezembro de 1911 pela farmácia de manipulação do doutor Oskar Troplowitz, que descobriu como unir água e óleo para hidratar a pele. O Eucerit, retirado da lanolina e combinado com óleos, água, compostos de glicerina, ácido cítrico e essências de rosas e lírios, formava o creme. “Branco como a neve”, foi batizado de Nívea e era comercializado numa latinha amarela. A embalagem ganhou a cor azul com letras brancas em 1925. Depois da Segunda Guerra Mundial, a marca Nívea foi expropriada. A partir de 1952, a empresa Beiersdorf iniciou uma longa jornada pelos países para readquirir os direitos sobre a marca.

Cotonetes

A idéia de uma haste com a ponta de algodão foi lançada nos Estados Unidos pela Johnson & Johnson em 1921. No começo, o Wooden Applicator, uma haste de madeira com algodão em apenas uma das pontas, tinha o seu uso restrito a hospitais, na aplicação de remédios. Em 1947, o sucesso do produto fez a Johnson & Johnson lançar o Johnson’s Cotton Tipped Applicator, disponível para venda direta ao consumidor e indicado para o público infantil. Em 1963, as hastes foram mudadas de madeira para plástico.

Channel Nº5

A partir do seu primeiro emprego, numa loja de chapéus, a francesa Coco Chanel abriu as suas próprias lojas, tornando-se numa das mais importantes estilistas do mundo. O Chanel nº 5 é elaborado com uma mistura de 60 fragrâncias. O 5 era o seu número da sorte, tanto que Coco apresentou o produto no dia 5 de maio de 1921. Mas foi Marilyn Monroe quem tornou o perfume um sucesso. Ao ser entrevistada, perguntaram o que vestia para dormir. Marilyn respondeu: “Apenas algumas gotas de Chanel nº 5″.

Canivete Suíço


Sabendo que o exército do seu país importava canivetes alemães, Karl Elsener abriu a sua fábrica em 1884. Os seus primeiros canivetes Victorinox foram entregues aos soldados suíços em outubro de 1891. Colocou o brasão do país para diferenciá-los dos alemães e batizou o produto homenageando os seus pais, Victor e Victoria. Para ampliar o negócio e atrair utilizadores mais refinados, Elsener aperfeiçoou o canivete e, assim, surgiram os modelos com ferramentas: abre latas, chave de fendas, punção e saca-rolhas, serrote, alicate, abre garrafas, palito de dentes, pinça, gancho de pesca, lente de aumento e até uma pequena bússola. O produto popularizou-se depois da Segunda Guerra Mundial, com as unidades militares americanas. Hoje, a linha para oficiais tem 100 diferentes combinações.

Caneta Bic

Marcel Bich, depois de trabalhar numa empresa de tintas durante a Segunda Guerra Mundial, em 1949, comprou uma pequena fábrica de canetas esferográficas. As canetas vazavam tinta e sujavam os dedos, mas faziam sucesso, e Bich decidiu investir no produto. Procurou o seu inventor, Ladislao “Laszlo” Biro, comprou a patente e iniciou a fabricação da caneta Bic, cujo modelo é praticamente o mesmo até hoje. Atualmente, são vendidas 10 milhões de canetas por dia.

Barbie

A boneca mais famosa do mundo, lançada em 1958, foi inspirada em Barbie Handler, filha da americana Ruth Handler, fabricante de brinquedos. Ruth achava as caras das bonecas da época infantis demais e desenhou a Barbie com um ar mais adulto. Ao lado do marido Elliot, que fabricava casas de bonecas, em 1945 ela fundou a fábrica de brinquedos Mattel. Desde o seu lançamento, a boneca já vendeu mais de um bilhão de unidades. Se todas elas fossem colocadas em pé, umas sobre as outras, dariam mais de sete voltas ao redor da Terra. A cada dez segundos, uma boneca Barbie é vendida no mundo. Ken, o namorado de Barbie, de 1961, também foi inspirado no filho do casal.

Kellogg’s

Em 1860, os Adventistas do Sétimo Dia que foram para Battle Creek, Michigan, formaram uma comunidade que ficou famosa pelo seu estilo de vida e alimentação saudável. O adventista John Harvey Kellogg, depois de estudar medicina, voltou a Battle Creek e tornou-se diretor do centro de saúde. Percebeu, então, que as refeições vegetarianas eram muitos leves e os pacientes partiam após curta estadia. Kellogg e o seu irmão, Will Keith, começaram a criar novas e saborosas formas de alimentos. Preparavam no vapor e na pressão vários tipos de grãos e, assim, criaram uma variado menu vegetariano. No entanto, ainda faltava um pão de grãos integrais com pouco amido. Após muitas experiências, chegaram acidentalmente aos flocos de trigo. Depois surgiram os flocos de arroz e os de milho (corn flakes). O tigre Tony, símbolo dos Kellogg’s, foi criado em 1952 pela agência de publicidade americana Leo Burnett.

Jacuzzi

A Jacuzzi foi fundada no início do século XX por 7 irmãos, imigrantes italianos que se instalaram nos Estados Unidos. A empresa era bem-sucedida fabricando hélices de avião e bombas de irrigação para agricultura. Em 1956, uma pessoa da família precisou de um tratamento de hidroterapia. Os engenheiros da Jacuzzi adaptaram uma dessas bombas para ser usada numa banheira. E Roy Jacuzzi viu aí um bom negócio e colocou as banheiras de hidromassagem no mercado em 1968.

Harley-Davidson

Foi de um barracão na cidade de Milwaukee, Estados Unidos, em 1903, que saiu a primeira moto batizada com o sobrenome dos seus criadores: o desenhista William Harley e o engenheiro Arthur Davidson. E era preciso pedalar para pegar. Para a Primeira Guerra Mundial, a empresa recebeu do exército americano a encomenda de 20 mil unidades, algumas com metralhadoras. Na Segunda Guerra Mundial, voltou à luta: 90 mil motocicletas de 750 cilindradas serviram as forças americanas.

Gillette

King Camp Gillette, em 1895, percebeu que para se barbear, apenas era necessária a ponta da lâmina da navalha. Pensou então em fabricar uma lâmina de aço pequena e descartável. Os industriais não acreditavam ser possível fazer uma lâmina pequena, de bom corte e barata a ponto de ser deitada fora depois. Com a ajuda do mecânico William Nickerson, resolveram os problemas técnicos. Assim surgiu a Gillette Safety Company, em 28 de setembro de 1901. A produção começou em 1903 e no primeiro ano foram vendidos 51 aparelhos e 168 lâminas. Os negócios dispararam em 1905. Durante a Primeira Guerra Mundial, o governo americano encomendou 3,5 milhões de aparelhos e 36 milhões de lâminas para os seus soldados. Nessa época, a empresa já vendia 1 milhão de aparelhos e 120 milhões de lâminas por ano. A Gillette lançou o conceito de 2 lâminas paralelas em 1971 e o Sensor, em 1990.

Farinha Láctea Nestlé

Em 1867, Henri Nestlé, um químico alemão que morava em Vevey, na Suíça, descobriu um mercado emergente: o dos alimentos infantis. Começou a fabricar uma farinha nutritiva para crianças, à base de cereais e leite: a Farinha Láctea Nestlé. O nome Nestlé, em alemão, significa “pequeno ninho”. E foi justamente esse o símbolo da empresa, porque traduz o carinho da mãe com os filhos. A Nestlé, é a maior indústria alimentícia do mundo.

Fanta

Em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, quando a fábrica alemã da Coca-Cola deixou de receber o xarope usado no preparo do refrigerante, os donos da fábrica tiveram de ir à procura de novos ingredientes e inventaram a Fanta. O nome, escolhido pelos empregados da empresa, foi tirado da palavra fantástica, que é parecida em muitas línguas. Entre 1945 e 1955, a marca Fanta foi usada apenas para não perder o registro. Só foi ressuscitada de verdade para o lançamento de um refrigerante de laranja criado pela Coca-Cola italiana em abril de 1955. Fez sucesso e foi conquistando o mundo, chegando aos Estados Unidos em 1959.

Donuts

Em 1946, os donuts do americano William Rosenberg faziam tanto sucesso que o horário do lanche das indústrias da região da Nova Inglaterra passou a ser ajustado ao seu itinerário. Para facilitar o consumo, o donut vinha envolto no açúcar e o café simples, sem açúcar, era servido numa caneca. Todos os clientes mergulhavam o doce no café antes de saboreá-lo. Os clientes satisfeitos insistiram para que ele abrisse uma loja. E assim formou-se a grande rede. As rosquinhas foram criadas no século XVI por padeiros holandeses, mas ainda não tinham o tradicional furo no meio. Isso só apareceu em 1847, criado pelo marinheiro americano Hanson Gregory. Essa criação valeu-lhe uma placa de bronze na sua cidade natal, Rockport.

Danone

Em 1919, o espanhol Isaac Carasso começou a fabricar iogurte com leite fresco num pequeno galpão depois de ouvir falar dos benefícios do alimento. Batizou-o de Danone, as primeiras letras do nome do filho, Daniel, unidas à palavra inglesa one, pois o menino era o primogénito. O negócio prosperou por Espanha e, em 1932, Daniel Carasso montou uma fábrica em França. Daniel era judeu, e, quando estourou a Segunda Guerra Mundial, foi obrigado a exilar-se nos Estados Unidos. Lá fundou a Dannon Companny. Nesse período, as fábricas francesa e espanhola tinham ficado com pessoas de confiança e, quando Daniel voltou à Europa, em 1952, reassumiu o controle.

Ovomaltine

O químico suíço Georges Wander pesquisava de um complemento alimentar nutritivo e forte e interessou-se pelo extrato de malte, obtido da cevada. A sua morte fez com que o seu filho, Alberto, continuasse as pesquisas. Em 1904, Alberto Wander criou a fórmula do Ovomaltine, com extrato de malte de cevada, ovos, leite integral, cacau, vitaminas e sais minerais. Dois anos depois, começou a produzi-lo na cidade de Berna.

Nescafé

Nos anos 30, houve uma superprodução de café e os preços do produto no mercado internacional desceram bastante. O Brasil, o maior produtor da época, entrou numa crise séria. Entre 1931 e 1938, foram destruídas 65 milhões de sacas de café. Então as autoridades brasileiras sugeriram que a Nestlé, que já fabricava leite em pó, desenvolvesse um café solúvel. As pesquisas de Hans Morgenthales levaram 7 anos e o seu grande mérito foi descobrir que se deveria acrescentar hidratos de carbono à matéria-prima para manter o aroma do café. A produção de Nescafé foi iniciada em 1939.

McDonald’s

Ray Kroc vendia multimixers, máquinas que batiam 6 milk-shakes de uma só vez. Em 1954, ele foi conhecer um pequeno drive-in de hambúrgueres que precisava de 8 dos seus multimixers de uma só vez. Era o estabelecimento dos irmãos Dick e Maurice McDonald, onde as pessoas faziam fila para comprar um hambúrguer por 15 centavos ou uma porção de batatas fritas por 10 centavos. Krok imaginou que se os McDonald abrissem mais 10 estabelecimentos, ele poderia vender 80 multimixers. Os irmãos já tinham vendido franquias, mas muitas não mantinham os padrões e prejudicavam a imagem do estabelecimento. Mesmo assim, Kroc convenceu-os a abrir novas lojas. Partiu para Chicago com uma planta do restaurante, uma receita para as batatas fritas e um contrato que lhe dava permissão para encontrar novos locais para as filiais. Uma das únicas exigências era a de que todos os restaurantes deveriam ter a aparência exacta daquele de San Bernardino. A primeira loja, aberta em abril de 1955, em Des Plaines, Illinois, foi um grande sucesso. Em 1957, eram 37 estabelecimentos. A dedicação de Kroc aos estabelecimentos era total, e logo se cansou da letargia dos irmãos McDonald. Comprou a companhia com 2,7 milhões de dólares vindos de um investidor.

Na década de 60, os estabelecimentos ganharam lugares para se sentar. O sistema drive thru apareceu no início dos anos 70. Ronald McDonald, símbolo da rede, foi criado em 1963.

Levi’s

Levi Strauss chegou aos Estados Unidos em junho de 1847. Foi trabalhar para os seus irmãos mais velhos, vendendo tecidos e objectos domésticos em Kentucky. Dois anos depois, partiu para a Corrida do Ouro, na Califórnia. Vendeu todos os seus pertences, mas não conseguiu desfazer-se de uns rolos de lona. Quis vendê-los como material para tendas ou para cobrir carroças, mas as pessoas queriam calças resistentes. Em 1850, contratou um alfaiate e transformou a sua lona em macacões, que foram vendidos rapidamente. Logo abriu uma pequena confecção de calças em San Francisco. E quando Levi trocou a lona pelo serge de Nimes (tecido de Nimes), mais resistente e durável, tingiu-o com índigo. Os americanos, que chamavam o tecido de denim, passaram a chamar a calça de Levi’s blue denim ou blue jeans. Na década de 1860, o alfaiate Jacob Davis colocou rebites para reforçar os bolsos que se rasgavam. Levou a bem-sucedida ideia para Levi e tornaram-se sócios. O número 501 marcava o lote de tecido das primeiras calças jeans de que o mundo teve notícia. Por isso, o modelo foi chamado de Levi’s 501.

Lego

O carpinteiro dinamarquês Ole Kirk Christiansen começou a fabricar, em 1932, carrinhos de madeira artesanais para o seu filho, Godtfred. Depois passou a fazer brinquedos desmontáveis até criar, em 1942, as primeiras pecinhas de plástico para encaixar. A palavra Lego vem da expressão leg godt, que significa “bem jogado”.

Lacoste

Em 1927, o tenista francês René Lacoste foi o principal responsável pela primeira vitória francesa na Taça Davis e coleccionou títulos nos famosos torneios de Roland Garros, Wimbledon e Forrest Hills. Ele usou a figura de um crocodilo como brasão num blazer azul-marinho e numa camisa de mangas curtas, com gola e botões que iam até ao pescoço, desenhados por ele mesmo. O uniforme inusitado apareceu pela primeira vez no Torneio Aberto dos Estados Unidos. Dois anos depois, ele abandonou os courts por causa de uma tuberculose e dedicou-se totalmente aos negócios da sua marca.

Kodak

O americano George Eastman, inventor do filme em rolo, revolucionou o mercado em 1888 criando uma máquina fotográfica simples, leve e barata. Ela foi baptizada de kodak, nome curto e fácil de ser pronunciado em qualquer língua. Ao terminar o filme, o cliente deveria levar a máquina até ao local em que a havia comprado para que ele fosse retirado. As fotos eram reveladas e entregues em 10 dias. Com o slogan “Aperte o botão que nós fazemos o resto”, 90 mil máquinas kodak foram vendidas no primeiro ano.

Kleenex


Quando houve falta de algodão no mercado, em 1914, a Kimberly-Clark, fabricante de papel, criou um substituto macio e absorvente: o cellucotton. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi bastante usado como filtro para máscaras de gás e em hospitais e pronto-socorros dos Estados Unidos e da Europa. Com o fim da guerra e da escassez do algodão, a Kimberly-Clark procurou novas maneiras de vender a sua criação. Em 1929, lançaram os lenços de papel Kleenex com a caixa pop up (ao puxar uma folha, parte da próxima sai da caixa). Uma pesquisa indicou que, em vez de usarem os lenços para remover cremes e maquilhagem, as pessoas usavam-nos como lenço de nariz. A publicidade do Kleenex foi mudada e o seu slogan dizia: “Não ponha um resfriado no seu bolso”.

Relógios Swatch

Os engenheiros Elmar Mock e Jacques Muller procuraram Ernst Thomke, director-gerente da companhia de relógios ETA, na Suíça, para apresentar o primeiro protótipo de um relógio de plástico. Era 1 de julho de 1980. Naquela época, a indústria de relógios suíça atravessava uma séria crise por causa dos fabricantes asiáticos, que ofereciam relógios a preços baixos. Em 1 de março de 1983, o Swatch (abreviatura de Swiss watch, relógio suíço) foi lançado. Era um relógio de alta precisão e qualidade, à prova de água e choque, por um preço bastante acessível.

Ray-Ban

Conta-se que os óculos escuros foram inventados pelos chineses no século XIII. A Bausch & Lomb, primeira empresa óptica americana, foi fundada em 1850 por dois amigos, J.J. Bausch e H. Lomb. Em 1920, a Força Aérea dos Estados Unidos fez uma encomenda: produzir uma protecção ocular para os seus pilotos de caça, que enfrentavam sérios problemas de visibilidade. Depois de dez anos de pesquisa, apresentaram óculos com lentes verdes, que reflectiam os raios solares. Somente em 1936 a novidade foi baptizada de Ray-Ban e começou a ser vendida ao grande público

Rolls-Royce

Rolls-Royce, o carro mais cobiçado do mundo, surgiu da união entre o mecânico Henry Royce e o aristocrata Charles Stewart Roll, vendedor de automóveis. Henry projetou um carro revolucionário e convenceu Charles a conhecê-lo. Era maio de 1904. Na oficina de Henry, Charles não gostou do motor de 2 cilindros até perceber que o carro era silencioso. Depois de um passeio, Charles fez a proposta: criaram a Rolls-Royce, assegurando o direito de exclusividade na venda de toda a produção. A parceria durou 6 anos. Charles morreu num acidente de avião em 1910. Depois da morte de Henry, em 1933, a plaqueta com as letras RR que identifica a marca passou a ter fundo preto, em vez do vermelho original. A estatueta A Dama Voadora, que fica na frente do carro, foi criada em 1910 pelo escultor inglês Charles Sykes

Post-It
Em 1968, Spencer Silver, cientista da 3M, pesquisava um adesivo muito aderente, quando alguma coisa deu errada. O resultado foi um adesivo fraco, que aderia levemente à superfície em que era colocado. Silver espalhou a notícia na esperança de encontrar alguém que pudesse utilizar o seu invento. Enquanto isso, Art Fry, outro químico da 3M e membro de um coro de igreja, não conseguia manter presas as tiras de papel que utilizava para marcar as páginas das músicas. Lembrou-se então do adesivo descoberto pelo colega. Os dois perceberam que haviam descoberto um conceito totalmente novo em blocos de recados. Enquanto o adesivo era aperfeiçoado, Art Fry enviava amostras às secretárias e executivos da 3M. Todos solicitavam mais. Em 1980, os blocos de recados Post-it chegaram ao mercado.

Polaroid

O físico americano Edwin Land estava a tirar fotos à filha de 5 anos, quando ela perguntou: “Porque é que não podemos ver estas fotos agora?” Ele percebeu que aquele era o mesmo desejo de muitos fotógrafos amadores. Desse modo, em 1948, ele criou a máquina Polaroid, capaz de produzir fotos instantâneas sem o negativo sair do aparelho. O negativo é revelado com produtos químicos libertados logo que a foto é tirada. Eles transportam sais de prata para uma folha de papel 10 segundos depois do clic.

Playmobil

Hans Beck, chefe de criação da Geobra-Brandstatter, da Alemanha, recebeu em 1970 a missão de criar um brinquedo totalmente inovador. Depois de 4 anos de investigação, apresentou os pequenos personagens da família Playmobil, produzidos num plástico bastante resistente, que transformaram a empresa no maior fabricante de brinquedos do país.

Pizza Hut

A cadeia americana foi criada pelos irmãos Dan e Frank Carney, no Kansas, em 1958. A primeira loja parecia uma cabana – ou, em bom inglês, hut. Grande parte dos restaurantes segue o padrão do telhado vermelho, o símbolo da empresa que faz lembrar a cabana dos velhos tempos. A Pepsi comprou o negócio em 1978.

Pepsi

O americano Caleb Bradham, farmacêutico de New Bern, na Carolina do Norte, em 1898, criou um refrigerante chamado Brad’s Drink. Segundo o inventor, a bebida era revigorante, rejuvenescedora e ajudava na digestão. O novo nome, Pepsi-Cola, veio dos seus principais ingredientes (pepsina e nozes de cola). Foi usado pela primeira vez em 28 de agosto, mas Bradham só registrou a marca em 1902.

Parmalat

O italiano Calisto Tanzi tinha 21 anos quando o seu pai morreu e ele foi obrigado a cuidar da fábrica de presunto da família, em Collechio. Até que resolveu inovar e investir no leite. Criou a marca Parmalat em 1962: juntou o nome de sua cidade natal (Parma) com a palavra leite (latte, em italiano).

Parker

George Parker, jovem professor de telegrafia de Wisconsin, EUA, criou um novo modelo de caneta em 1888. A revolucionária Parker 51, com a pena embutida, que fazia a tinta secar no instante em que tocava o papel. Durante 1940, a Parker americana decidiu testá-la no mercado brasileiro antes de soltá-la para o resto do mundo. Cinco anos depois, seria com uma delas que o general Eisenhower assinaria a aceitação da rendição alemã na Segunda Guerra Mundial.

Singer

O americano Isaac Merritt Singer entrou para a história em Boston no ano de 1852: foi o primeiro a produzir e comercializar uma máquina de costura de uso doméstico. Ao observar algumas máquinas em ação, Singer propôs substituir a agulha curva por uma reta e fazer a laçadeira mover-se em vai-e-vem (e não em círculos). A grande vantagem da máquina de Singer era permitir costuras em qualquer sentido, não só em linha reta.

Rolex

Em 1905, depois de estágios em relojoarias da Suíça, o alemão Hans Wilsdorf fundou com seu cunhado a Wilsdorf & Davis. Sediada em Londres, a empresa montava e distribuía relógios com mecanismos suíços. Menos de um ano depois, a Wilsdorf & Davis passou a produzir relógios de pulso. Em 1908, Wilsdorf baptizou os seus relógios de Rolex, nome facilmente pronunciável em todas as línguas europeias. Somente em 1925, depois de uma grande campanha publicitária, ele lançou a “coroinha”, logotipo do Rolex. O Rolex Datejust, de 1945, foi o primeiro relógio de pulso a exibir datas no mostrador.

Sadia

A marca foi criada por seu fundador Attilio Fontana. O primeiro frigorífico se situava na região de Concórdia, no Estado de Santa Catarina. O nome foi composto a partir das iniciais SA de “Sociedade Anônima” e das três últimas letras da palavra “Concórdia”, DIA, a partir daí SADIA se tornou marca registrada em 1947.

Teflon

O teflon, foi descoberto quando se abriu um caminhão que transportava tetrafluoretileno, uma substância gasosa refrigerante, e se percebeu que não havia mais gás algum escapando de dentro do tanque. Um químico da indústria americana Du Pont, depois de determinar que não houvera falha na válvula do tanque, resolveu por curiosidade serrar o tanque e investigar seu interior. Descobriu então que se formara um pó branco ceroso, resultado da combinação das moléculas do tetrafluoretileno, num processo de polimerização. Através de análises posteriores, descobriu-se que este novo polímero tinha propriedades notáveis. Era inerte a ácidos, álcalis e calor e extremamente escorregadio. Por estas propriedades, o produto foi aprimorado e passou ser empregado em diversos segmentos da indústria.

Suitã

Foi uma nova-iorquina quem criou o moderno sutiã em 1913. Cansada de corpetes de ossos de baleias e dos espartilhos, Mary Phelps Jacob, com a ajuda de sua empregada francesa, montou sua invenção usando dois lenços e fitas cor-de-rosa. Criou uma peça macia e que sustentava os seios com firmeza, o protótipo do sutiã moderno.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Sabe quando você percebe que algo realmente saiu errado

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Sabe quando você percebe que algo realmente saiu errado? Esta compilação de fotos mostram exatamente estes momentos.
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quinta-feira, 11 de julho de 2013

10 bizarros tratamentos cosméticos antigos

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Se você não estivesse satisfeito com seu nariz e vivesse nos anos 20, teria que experimentar uma solução bastante esquisita.
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A fim de fazer covinhas? Era só usar um conjunto de molas.
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Este foi o primeiro secador portátil, inventado em 1920.
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Que tal este removedor de rugas e flacidez? Era uma máscara criada em 1912 que funcionava como uma espécie de corset para o rosto.
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E que tal este redutor de medidas de 1950?
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Este é um “vibrador elétrico múltiplo” para o couro cabeludo. Ele prometia estimular a circulação no “couro cabeludo e células do cérebro”, além de remover caspa.
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Em 1933, esta era a solução para acabar com rugas e linhas de expressão.
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Esta era a solução em 1890 para quem tinha queixo-duplo.
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Se sua pele não tinha o brilho juvenil, a melhor solução era este capacete de vácuo. Ele reduzia a “pressão atmosférica em torno da cabeça”. Isso, em 1940.
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E, por fim, esta era a solução para quem queria acabar com a calvície em 1900. Teoricamente, ele estimulava o cabelo usando calor e luzes azuis.

domingo, 23 de junho de 2013

10 destinos de viagens imperdíveis

Existem alguns lugares no mundo considerados como os mais maravilhosos para se visitar pelo menos uma única vez. São locais com grande significado e estão no topo da lista dos mais exuberantes para se ver antes de morrer.

Grande Pirâmide de Gisé


A grande Pirâmide de Gisé é a escultura mais antiga feita pelo homem ao qual temos conhecimento. Para sua construção foram utilizados princípios da matemática e da engenharia sem nenhum tipo de tecnologia moderna. O motivo da sua construção ainda permanece desconhecido.

Petra


A cidade de Petra na Jordânia foi construída no meio das rochas e permanece sólida mesmo em meio à ação do tempo.

Grande Barreira de Corais


A Grande Barreira de Coral na Austrália é o maior recife de coral do mundo. Ela se estende por mais de 1.600 milhas e contém um grande número de criaturas do mar. Devido a isso, tornou-se um ponto quente para mergulhadores e aficcionados pela vida marinha.

Angkor Wat


O nome “Angkor Wat” significa “Templo da Cidade”, e é uma estrutura maravilhosa que você pode testemunhar no Camboja. É uma representação exata do que os seres humanos são capazes de fazer, sem a disponibilidade da tecnologia moderna. Em seu interior, existem várias grandes estátuas que foram entalhadas e foi colocado dentro do edifício.

Taj Mahal


Esse edifício foi construído por volta de 1600 d.C. e até hoje surpreende pela sua imponência e beleza. O Taj Mahal é composto por várias estruturas menores mas foi a grande cúpula branca que se tornou um marco para as pessoas que visitam o local.

Veneza


As ruas de Veneza são as mais originais do mundo. A cidade foi construída sobre 100 pequenas ilhas e o visitante tem que se locomover de barco para chegar a muitos dos seus destinos.

Museu do Louvre


Um dos museus mais famosos do mundo, o Louvre em Paris abriga um dos mais importantes acervos de artistas como Leonardo da Vinci, Michellangelo entre outros. A entrada em forma de pirâmide construída pelo arquiteto chinês I.M.Pei e foi concluída em 1989 e contribui ainda mais para a suntuosidade do local.

Ilha de Páscoa


Localizada em uma pequena ilha no Oceano Pacífico, a Ilha de Páscoa possui 13 estátuas espalhadas ao longo de todo o perímetro, pesando cerca de 14 toneladas cada.O motivo de sua criação ainda é objeto de estudo até os dias de hoje.

Muralha da China


A Grande Muralha da China é a única estrutura feita pelo homem que pode ser vista do espaço. Sua extensão tem aproximadamente 5.000 quilômetros e quem a visita pode desfrutar de uma paisagem de belezas infinitas.

Grand Canyon


O Grand Canyon é uma verdadeira “visão” das maravilhas da natureza. O Canyon foi moldado ao longo de dezenas de milhares de anos pelo rio Colorado e só quem visita o local consegue dimensionar o tamanho e a beleza desse espetáculo erguido pela natureza.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Produtos que mudaram de nome

No Marketing vale tudo!? Não, não é bem assim, uma empresa pode decretar falência por uma estratégia de Marketing mal sucedida.
Com o objetivo de reativar os seus produtos no mercado ou até mesmo valorizar novas tendências apostam na mudança do nome. Trata-se de uma estratégia arriscada, mas que quando bem planejada pode ter resultados gratificantes.
Quando o produto muda de nome, o consumidor a princípio manifesta estranhamento. O fabricante corre o risco de comprometer a credibilidade e a qualidade da marca, além do que tem todo um trabalho de publicidade para informar o público sobre a mudança. Alterar o nome de um produto já disponível no mercado dá trabalho, mas em muitos casos esta transformação é extremamente necessária.
Com a nostalgia está se tornando algo cada vez mais presente na vida do consumidor, algumas empresas estão voltando a adotar os antigos nomes dos seus produtos. O chocolate Lollo, por exemplo, fez sucesso nos anos 80, evoluiu para o Milkybar, mas recentemente voltou para o seu primeiro nome, devido a muitos pedidos dos consumidores.
Vamos a lista de alguns produtos…


1. Kolynos / Sorriso

O creme dental Kolynos, lançado em 1908 nos Estados Unidos, não demorou a chegar ao Brasil. Em 1917, já era importado para o país e, em 1929, uma fábrica brasileira produzia o creme que prometia o “frescor da natureza” no hálito e no sorriso. O sucesso fez com que a Colgate-Palmolive investisse pesado no mercado brasileiro depois de englobar a marca, fusão que motivou a mudança do nome do creme dental: em 1997, ele passou a se chamar Sorriso, mantendo as mesmas cores de sua versão original.


2. Yopa / Sorvetes Nestlé

Não faz muito tempo que os sorvetes Yopa lotavam as geladeiras – as do supermercado e a da sua casa, possivelmente. A marca, que era propriedade da Nestlé desde 1972, esteve nas prateleiras até o ano 2000, quando a empresa resolveu suprimir a marca. A partir daí, ela passou a vender seus gelados com o nome de Sorvetes Nestlé. Quem não se lembra do slogan!? “ioioio Yopa!”



3. Biscoitos São Luiz / Biscoitos Nestlé

“É hora do lanche, que hora tão feliz, todos comendo caquinha de nariz Biscoitos São Luiz”… O famoso jingle, cantado e parodiado, remete à icônica marca de bolachas que já foi o lanche favorito das crianças. Em 1967, a empresa brasileira foi adquirida pela Nestlé, que adentrou assim no mercado de biscoitos. “É São Luiz, é Nestlé”, dizia o slogan que anunciava produtos como a bolacha Divertidos, precursora do Passatempo, e os queridos biscoitos recheados de chocolate e morango que deram origem ao Bono. O nome São Luiz foi abandonado em 2000, e os fãs mais fervorosos garantem que um pouco do sabor também foi junto.


4. Hotmail / Outlook

Para tornar o produto competitivo novamente, a empresa optou por uma mudança radical: deu adeus ao velho nome e apresentou aos usuários uma plataforma reformulada em julho deste ano. Há quem veja com certa incredulidade a mudança, já que a Microsoft resolveu adotar o nome de seu velho gerenciador de e-mails, o Outlook, para o novo serviço, programa integrante do pacote Office.


5. OpenOffice / LibreOffice

OpenOffice, BrOffice, LibreOffice. Você fica confuso quando vai procurar um programa de edição de texto gratuito que substitua o Microsoft Word? Saiba que a diferença entre os três citados neste texto é uma questão de nomenclatura. O OpenOffice.org, conjunto de aplicativos livres e multiplataforma, surgiu como uma alternativa aos softwares da gigante Microsoft em 2002, e deu origem ao BrOffice, versão brasileira do programa.
Em 2010, a Sun Microsystems, empresa responsável pelo OpenOffice.org, foi comprada pela corporação multinacional Oracle. Depois de uma série de conflitos internos, alguns desenvolvedores do programa decidiram abandonar o barco e fundar a The Document Foundation. Na nova empresa, eles criaram um novo programa de edição de texto bem parecido com o OpenOffice.org original. O problema é que este nome já era propriedade da Oracle desde que ela comprou a Sun Microsystems. Para evitar problemas, o pessoal da The Document Foundation batizou o novo software de LibreOffice. Ele também tem uma versão brasileira.


6. Fusca / Beetle / Fusca

Ícone cultural e automobilístico mundial, o Fusca começou a ser importado para o Brasil em 1950. O clássico besouro da Volkswagen foi produzido no país até a década de 1990, se mantendo fiel ao estilo e às formas que o tornaram inesquecível.
Em 1998, veio a novidade: começou a ser produzido o New Beetle, nova geração do carro que abandonou o popular nome em solo brasileiro. Em setembro deste ano, a montadora anunciou que o modelo da nova geração do automóvel volta a adotar o nome Fusca e passará a ser comercializado em novembro no país.


7. Lollo / Milkybar / Lollo

Lollo, deixou milhares de chocólatras órfãos no Brasil em 1992, quando foi retirado das prateleiras. Mas a barra estampada com uma vaquinha sorridente, febre nos anos 1980, não desapareceu totalmente. Em seu lugar, passou a ser comercializado o Milkybar, uma versão rebatizada do doce e integrante da caixa de bombons “Especialidades”.
Em 2012, duas décadas após a polêmica mudança de nome motivada por um alinhamento internacional da marca, o chocolate com recheio maltado original está de volta: a Nestlé Brasil anunciou que o Lollo voltará a ser vendido. E, para a alegria dos mais saudosistas, retomará a sua clássica embalagem oitentista.


8. Telefônica / Vivo

Faz pouco tempo que a Telefônica mudou o seu nome para Vivo. A transformação não alterou funcionalidades, recursos e preços, apenas a nomenclatura de alguns serviços, como é o caso do ‘Vivo Speedy’.


9. Cadê / Yahoo

O buscador Cadê, muito usado no final dos anos 90, passou a ser chamado pelo nome da Yahoo.


10. Nanon / Nan

Embora a sonoridade do nome não tenha mudado muito, a Nestlé usou uma nova nomenclatura para o seu leite em pó modificado para bebês.

11. Via Embratel / Claro TV

O serviço Via Embratel de Televisão passou a se chamar  Claro TV, sem necessariamente alterar os contratos dos clientes.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Quais cédulas de real são raras e valiosas?


Algumas notas de real valem até 400 vezes mais do que seu valor de face. É que, para os colecionadores de moedas, ou numismáticos, quanto mais escassa é a cédula, ou seja, quanto menos exemplares com as mesmas características estão em circulação, mais ela ganha valor.

É o caso de lotes em que foram impressas poucas notas, que acabam estampando a assinatura de um ministro da fazenda que ficou pouco tempo no cargo ou um número de série errado, entre outras bizarrices. Outro fator que influencia a cotação é a conservação da cédula: no estado de “flor de estampa” (novinha em folha, sem dobras e com alto relevo preservado), ela vale mais do que uma nota que já passou por várias mãos. Para a infelicidade dos numismáticos, a vida média de uma nota é curta: uma cédula de R$ 2 dura 11 meses até ser recolhida pelos bancos.
A nota de R$1 que você guarda na carteira provavelmente só têm valor sentimental. A mais rara desse valor é avaliada por “apenas” R$ 160.

REVIRANDO A CARTEIRA

Entenda por que algumas notas de real se valorizaram tanto em 18 anos.

Deus seja louvado

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Valor: R$ 4 mil

Essa frase, usada no dinheiro brasileiro desde 1986, foi esquecida nos primeiros lotes de real, em 1994, mas o ministro da fazenda Rubens Ricupero logo resgatou os dizeres. Como Ricupero durou apenas cinco meses no cargo, a nota de R$ 50 com assinatura dele e com “Deus seja louvado” é raríssima.

Firma reconhecida

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Valor: R$ 3 mil

Além da assinatura do ministro da fazenda, toda cédula vem com a marca do presidente do Banco Central. Quando algum deles fica pouco tempo no cargo, caso de Pérsio Arida, que presidiu o BC entre janeiro e junho de 1995, a nota se valoriza. A de R$ 50 assinada por ele, que teve apenas 400 mil impressões, vale muito.

Fora de série

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Valor: R$ 2 mil

Até meados dos anos 90, as notas que saíam com defeito na Casa da Moeda eram descartadas e, no seu lugar, eram impressas notas de reposição com um asterisco no número de série. Em 1994, foram impressas cerca de 400 mil notas de R$ 5 e R$ 10 com o pequeno – e precioso – detalhe

Made in France

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Valor: R$ 1,5 mil

Para lançar o real em julho de 1994, a Casa da Moeda precisou encomendar impressões no exterior: 4 milhões de cada valor em um país. As de R$ 5 vieram da Alemanha, as de R$ 10 da Inglaterra easdeR$50da França. Elastêmaletra “B” nofinaldo número de série e uma discreta identificação do fabricante no verso

Defeito contrário

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Valor: R$ 500

Em 2003, o controle de qualidade da Casa da Moeda deixou passar notas de R$ 50 com o número de série censurado,. o que multiplica seu valor para coleção. Já a antiga nota deR$ 10, feita de plástico, tem peças com letras trocadas no fim do número de série. Essas são tão raras que nem têm avaliação

DUPLA FACE

Ao girar uma moeda no eixo horizontal, o lado contrário fica de cabeça para baixo. Se estiverem no mesmo nível, trata-se de uma raríssima e valorizada moeda com “reverso invertido”

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CARA OU COROA?

Um ranking das moedas mais valiosas

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R$ 1 (1998)

Valor: R$ 40

Foram cunhadas apenas 600 mil unidades desta moeda comemorativa dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

R$ 0,25 (1995)

Valor: R$ 25

A gravação em homenagem à FAO, órgão de combate à fome da ONU, estampou 1 milhão dentre 140 milhões de moedas de R$ 0,25 cunhadas no ano

R$ 0,10 (1995)

Valor: R$ 25

Também homenageando a FAO, foram cunhadas 1 milhão de moedas com o desenho, contra 239 milhões de moedas normais emitidas naquele ano