terça-feira, 14 de junho de 2011

O Sol passa por ciclos quase periódicos de atividade solar a cada 11 anos, aproximadamente.


 Durante um máximo solar, a quantidade de manchas solares aumenta muito, as tempestades solares são bastante frequentes e muito violentas.
Onze anos depois o Sol está em um período de baixa e ocorre o inverso, poucas manchas, poucas tempestades e quando elas ocorrem, são bem fraquinhas. Esses ciclos influenciam o clima na Terra e podem ser detectados em anéis de crescimento de árvores.
Existem registros desses ciclos de atividade solar em árvores petrificadas com milhares de anos. Na época do máximo, as tempestades produzem auroras, influenciam nas comunicações, mas podem danificar equipamentos eletrônicos em órbita ou mesmo na superfície da Terra.
O último mínimo acabou oficialmente em dezembro de 2008 e foi um dos mínimos mais mínimos que se tem notícia. Ficamos meses sem uma única mancha solar, uma atividade tão baixa que foi difícil de dizer quando o Sol acordou da hibernação e começou a se encaminhar para o máximo, previsto para 2019-2020.
As implicações dessa baixa atividade, mesmo para um mínimo solar, ainda estão por ser determinadas. Mas, de 2009 para cá, o Sol tem mostrado que está acordando lentamente.
Algumas semanas atrás uma explosão solar causou transtornos nas comunicações, em especial com aviões sobre as regiões equatoriais. Houve problemas também para sistemas guiados por GPS, que só vão aumentar com o passar do tempo.
Com tanta importância para os sistemas de comunicação e posicionamento, o Sol é monitorado 24 horas por dia, 7 dias por semana por uma miríade de equipamentos e instrumentos em órbita da Terra. Sem falar nas centenas de antenas espalhadas por dezenas de países. Um exemplo disso é esta imagem.
Ela é a composição de diversas imagens obtidas de diversos instrumentos, cada um focado em uma característica ou propriedade do Sol. Essa imagem mostra emissão em ultravioleta, raios-X o campo magnético do Sol entre outras coisas.
As regiões mais brilhantes representam regiões ativas no Sol. Um pouco acima do centro à esquerda e quase na borda à direita, podemos distinguir dois grupos de manchas solares. Olhando com cuidado nas bordas do Sol é possível notar proeminências solares, tais como chamas em uma fogueira. Tudo evidência que que o Sol está mesmo acordando.
Esse é o panorama de um Sol ainda “quieto” ou “calmo”, como é conhecido nesses períodos, tal como observado nesse domingo 17 de abril. A imagem vem do Observatório da Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), um satélite destinado a pesquisar entre outras coisas a origem deste ciclo quase periódico.
Fonte: G1

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