Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel, há outros que apontam uma origem árabe.
A verdadeira origem do baralho, assim como a da maioria dos jogos de cartas hoje conhecidos, permanece um tanto quanto misteriosa, dizem, os historiadores, que as primeiras cartas surgiram no século X antes de Cristo, no Oriente Médio, outros pesquisadores preferem a versão de que a invenção, na verdade, ocorreu na China, a pedido do imperador Sehum-Ho que deseja presentear uma de suas namoradas.
Na antiga Índia, as cartas eram usada como oráculo, dividindo-se o baralho em dez séries, uma para cada encarnação do deus hindu Visnu.
Parece, pois, que desde o começo as cartas haviam sido utilizadas como oráculos para resolver os enigmas pessoais da humanidade. Essa função precedeu sua associação com o jogo. A maioria das artes, nas mais antigas civilizações, tinham um aspecto religioso e a adivinhação significava intervenção dos deuses.
No final do século 14, o uso do baralho rapidamente se espalhou pela Europa, comprovado por documentos advindos da época na Espanha, Suíça, Florença e Paris. Um livro de contabilidade de uma duquesa de Luxemburgo comprovava a compra de um baralho, com data de entrada de 14 de maio de 1379.
Na Europa do século 15, os naipes variavam. Podiam chegar a ser cinco. Na Alemanha, eram copas, sinos, folhas e bolotas, e ainda são utilizados em alguns jogos até hoje. Na Itália e na Espanha, cartas do século 15 eram dos naipes espadas, batons, copos e moedas. O Tarô surgiu na Brasil também no século 18.
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