quinta-feira, 21 de março de 2013

A História do Perfume Chanel Nº 5



Em 1953, durante uma entrevista, perguntaram à Marylin Monroe o que ela usava para dormir e ela respondeu, "nada além de algumas gotas de Chanel n°5". Desde a sua criação, o perfume rodou o mundo e foi usado pelas mais belas mulheres. Esse ano, ele festeja seus 90 anos.

A gênese de um produto ícone

Em 1921, Gabrielle Chanel (conhecida como Coco) chamou Ernest Beaux para criar seu próprio perfume. No início do século XX, ele era considerado o maior perfumista do mundo e tinha a seguinte opinião: "Eu quero um perfume artificial, artificial como um vestido, quero dizer, fabricado. Sou um artesão de costura. Eu não quero uma rosa, um lírio, quero um perfume que seja um composto".


Por que n°5?
Ernest Beaux mostrou à Coco Chanel duas séries de frascos enumerados de 1 à 5 e de 20 à 24. Ela escolheu o Nº 5, e o anunciou assim: "Estou lançando minha coleção dia 5 de maio, no quinto mês do ano, deixemos esse perfume com o número que ele carrega e esse número que carrega o trará sorte". Coco adivinhou... A composição? "o n°5 é o único exemplo de perfume que se mantém novidade ao longo dos anos. Cada ano acrescenta ao seu charme, seu mistério e sua profundidade". Foi assim que Jacques Polge, criador exclusivo dos perfumes Chanel desde 1979, falou da fragrância que determinou todo o estilo dos perfumes da marca.

O perfume é símbolo de sensualidade, composto por um buquê de flores de jasmim, rosa de maio, íris e lírio. Suas notas de fundo são a baunilha Bourbon, sândalo, musk e ylang-ylang. Ernest Beaux, o pioneiro da perfumaria moderna disse mais tarde ter se inspirado no topo do mundo, nas emanações de um indescritível frescor exalado das águas do Pólo Norte, sob o sol da meia noite. Ele elaborou uma arquitetura sem nota dominante, mas de uma riqueza floral espantosa. Com não menos de 80 itens, seu poder olfativo é exaltado pelos aldeídos, utilizados pela primeira vez em proporções inéditas.

Um frasco elegante 
Coco Chanel afirmava que não era o frasco que fazia o perfume, mas antes o que ele tem em seu interior. Ela escolheu um frasco bem simples, de vidro, ao qual acrescentou uma etiqueta preta e branca. O objeto foi exposto, em 1959, no museu de Arte Moderna de Nova York.

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