A gênese de um produto ícone
Em 1921, Gabrielle Chanel (conhecida como Coco) chamou Ernest Beaux para criar seu próprio perfume. No início do século XX, ele era considerado o maior perfumista do mundo e tinha a seguinte opinião: "Eu quero um perfume artificial, artificial como um vestido, quero dizer, fabricado. Sou um artesão de costura. Eu não quero uma rosa, um lírio, quero um perfume que seja um composto".
Por que n°5?
Ernest Beaux mostrou à Coco Chanel duas séries de frascos enumerados de 1 à 5 e de 20 à 24. Ela escolheu o Nº 5, e o anunciou assim: "Estou lançando minha coleção dia 5 de maio, no quinto mês do ano, deixemos esse perfume com o número que ele carrega e esse número que carrega o trará sorte". Coco adivinhou... A composição? "o n°5 é o único exemplo de perfume que se mantém novidade ao longo dos anos. Cada ano acrescenta ao seu charme, seu mistério e sua profundidade". Foi assim que Jacques Polge, criador exclusivo dos perfumes Chanel desde 1979, falou da fragrância que determinou todo o estilo dos perfumes da marca.
Um frasco elegante
Coco Chanel afirmava que não era o frasco que fazia o perfume, mas antes o que ele tem em seu interior. Ela escolheu um frasco bem simples, de vidro, ao qual acrescentou uma etiqueta preta e branca. O objeto foi exposto, em 1959, no museu de Arte Moderna de Nova York.
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